segunda-feira, 5 de março de 2012

Impotência

Impotência não tem nada a ver com amor


Casos de impotência sexual são bastante comuns. No Brasil, segundo o urologista Carlos Bezerra, membro da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), de 45% a 50% dos homens acima de 18 anos sofrem a disfunção em algum grau (mínimo, moderado ou grave).
Seja por causa da chegada da idade ou de problemas psicológicos, como depressão e nervosismo, muitas mulheres têm de lidar com a questão. E, segundo terapeutas sexuais, o papel delas pode ser fundamental na cura ou melhora do problema.
Impotência
Imagem meramente ilustrativa
Conforme afirma o sexólogo Theo Lerner, nos homens abaixo dos 50 anos, “as principais causas da impotência são de fundo emocional e causadas pela ansiedade, impedindo a ereção”. O psicólogo ainda explica que, normalmente, o homem impotente nem sempre está preocupado com questões que envolvem o seu comportamento sexual ou desempenho na cama.
A inquietação pode ser causada pelo trabalho, por exemplo, segundo Miriam Barros, psicóloga clínica e psicodramatista. “Normalmente, os acontecimentos na vida do homem, que o fazem se sentir diminuído ou com baixa autoestima, podem contribuir para a dificuldade de ereção.
Questões ligadas à área profissional, como perder o emprego ou se sentir fracassado, colaboram para a impotência, assim como os momentos de muita pressão e ansiedade.”
No entanto, por mais que a impotência não tenha a ver com o casal, as parceiras costumam achar que a disfunção é sinônimo de desinteresse sexual ou emocional do homem, como explica Lerner.  “Muitas vezes, as mulheres acham que a impotência é sinal de falta de amor. Ela passa a insistir que o homem mostre desempenho, para provar que é apaixonado por ela. No entanto, para ele, não é nada disso e essa atitude só piora a situação”, explica o terapeuta sexual.
Atitudes positivas da mulher
Segundo Theo Lerner, se a mulher for compreensiva e realmente quiser investir na relação, ela pode ter um papel fundamental na melhora do desempenho do parceiro.
No entanto, o especialista em assuntos sexuais não recomenda um diálogo sobre o assunto logo de primeira.
“Sentar e discutir a relação imediatamente só vai aumentar o problema. Se persistir, aí, sim, é bom chamar o parceiro para uma conversa e incentivá-lo a procurar ajuda”, explica.

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